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1 de novembro de 2017

QUANDO AS PRIORIDADES MUDAM

''esse texto foi escrito quando Laura estava com 2 meses''

Por aqui tudo mudou depois que laura nasceu, grandes transformações aconteceram. 
Geralmente eu conseguia dimensionar o resultado das minhas escolhas, mas não imaginei que a decisão de ser mãe mudaria completamente meu modo de vida e me levaria ao extremo da mudança e do desgaste emocional.

A maternidade dói bem mais que o parto e desperta muitos sentimentos. 



O primeiro sentimento veio logo no seu nascimento, um amor nunca antes conhecido, nunca antes sentido, infinita felicidade. 
Logo vieram os medos e incertezas, dizem que o instinto de mãe nasce junto com o bebê... o meu não nasceu com 40 semanas e três dias junto com a neném. 
O sentimento pior é a impotência, quando a única coisa que se pode fazer é esperar, esperar que a cólica e os gazes passem e que o choro vá embora, que o bebê durma, que o leite saia. 
Maternidade também é cultura (rs) aprendi muitas palavras novas, como: apojadura, puerpério, colostro, pródromos, translactação e tantas outras.
Teve choro? Sim! Teve muito chororô da neném e da mamãe. 
Hoje sou conhecida carinhosamente como mulher do leite, mas até chegar na exclusividade da alimentação no peito, muitos dias trabalhosos se passaram.
A minha ideia inicial era que todos os bebês já nasciam sabendo mamar e que meu peito trasbordaria leite assim que a neném sugasse, porém não foi bem assim por aqui. Na verdade muito se lê sobre o parto durante a gravidez e acabamos esquecendo a parte da amamentação. 
Aprendi que a única forma dos bebês se comunicarem é através do choro, aprendi isso bem rápido!
No terceiro dia de vida da bebê ela informava que algo não estava saindo como previsto, então tome chororô. Não foi fácil, mas descobrimos que o problema era na mamada, partiu banco de leite, essa foi a orientação na saída da maternidade caso algo não estivesse ocorrendo bem com a amamentação.
Pega frouxa, covinha, barulhinho ao sugar, esse foi o diagnóstico no banco de leite. Então bora fazer fono para aprender a mamar e sugar corretamente. 
A translactação foi a saída naquele primeiro momento, mas esse papo fica para outro dia, pois foram dias trabalhosos que dá para fazer um livro.
Iniciava a certeza de que um bebê muda totalmente a rotina de um casal.
Na gravidez eu achava que a única dúvida crucial que passaria seria na decoração do quartinho, que nada, muitas escolhas ainda estavam por vir... qual pediatra? Dar chupeta ou não dar chupeta? Dormir no berço no carrinho ou na cama dos pais? Acordar para mamar com três ou com duas horas? Qual a melhor fralda? E por aí vai.
Hoje com dois meses da neném eu vejo que os medos vão passando,  na verdade vão mudando.
A maternidade transforma, renova, desfaz e refaz. 
Hoje sou uma mulher realizada e consigo compreender muito mais o amor de Deus para conosco. Amar um filho não tem medidas.

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2 comentários:

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Beijos Gi

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